sábado, 29 de janeiro de 2011

O Tubo de Cola


O tubo de cola saiu da gaveta.
Caiu no tapete da sala.
A bola no tapete melado e ficou colada na cola.
Aí a bola falou:
- Sapato me ajuda!
O sapato ajudou.
Deu um peteleco na bola.
A bola melada colou no sapato.
E tudo ficou colado: a cola, a bola e o sapato.
Aí o sapato pediu:
- Bota me ajuda! Colei na bola e ela colou na cola.
A bota muito sabida, ajudou.
Deu um teco no sapato.
O sapato melecado colou na bota sabida.
E tudo ficou colado.
A cola, a bola, o sapato e a bota.
A bota, danada da vida, falou:
- Luva, me ajuda!
A luva ajudou.
Pegou a bota, sacudiu e puxou.
O dedo da luva colou na bota melada.
E a luva ficou colada.
Veio o menino e falou:
- Cadê o tubo de cola? Cadê?
E viu tudo colado.
A luva colada na bota.
A bota colada no sapato.
O sapato colado na bola.
E a bola colada na cola.
Aí teve uma idéia.
Lavou tudo na pia.
E o melecado sumiu.
Daí o menino colou a peteca, o apito e a caneta.
E o tubo de cola ficou na gaveta.
                         Flávia Muniz

Os 10 Mandamentos do Educador

  1. Amar a Deus,a criança,a vida;
  2. Não se irritar em vão, ao contrário ter paciência;
  3. Guardar o respeito devido à  personalidade  infantil;
  4. Honrar a virtude, dar sempre a criança o exemplo da caridade,da justiça,da humanidade;
  5. Não matar a iniciativa e o entusiasmo;
  6. Ter a alma aberta aos ideais elevados e o coração sensível aos mais puros afetos ;
  7. Não se furtar aos trabalhos;
  8. Não por dificuldade à manifestação espontânea das tendências e interesses infantis,mas,ao contrário, favorecê-los para melhor dirigi-los;
  9. Não pretender fazer tudo em um só dia. A educação é obra de persistência e continuidade. Em educação perder tempo é muitas vezes, ganhá-lo;
  10. Não cobiçar elogios e honrarias,nem sequer,compreensão,mas trabalhar na certeza reconfortante de estar realizados obra de merito e contribuir para a felicidade dos homens e dos povos.

Promessas - Pedro Bandeira

Primeiro dia de aula,
como é bom recomeçar!

Mala nova,tudo novo
caderno,lápis no estojo,
tudo encapado,
tudo ajeitado,
tudo arrumado,
tudo prontinho.

Não conheço a professora,
também ela vai ser nova.
Sei que dela vou gostar,
e ela vai gostar de mim.

Prometo estudar bastante,
vou ser o primeiro da classe.
Não vou ficar de castigo,
nem vou brigar no recreio.
Tudo novo, vida nova
Novos colegas também.
Mas eu prometo: este ano,
eu não vou emprestar a minha borracha.

                                                               INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1- Qual o título do texto?
2-Quem é o autor do texto?
3-Retire do texto a parte que mostra: o entusiasmoda criança pelo  primeiro dia de aula.
4-Quais os materiais escolares que a criança irá levar para a escola?
5-Como esses materiais estão?
6-O que a criança espera da sua professora?
7-E, você o que espera da sua professora?
8- O que você pretende fazer nas aulas durante o ano? Quais as suas promessas?

Chapeuzinho Vermelho e os Três Porquinhos


CHAPEUZINHO VERMELHO E OS TRÊS PORQUINHOS

Chapeuzinho Vermelho e os Três Porquinhos
Texto: Evelyn Heine

Certo dia seis personagens de histórias infantis fizeram uma reunião secreta.
Estavam lá, na casa de tijolos, Chapeuzinho Vermelho, a Vovozinha, o Caçador e os Três Porquinhos.
O motivo da reunião era descobrir se o lobo das duas histórias era o mesmo ou não.
Se fosse, ficava mais fácil derrotar o vilão. Se bem que ele sempre acabava mal mesmo, no final das histórias!
Cada um desenhou o seu lobo num pedaço de papel.
Mas, quando eles iam comparar os desenhos...
TUM! TUM! TUM!
Ouviram um barulho assustador!
— Ai, ai! O que vamos fazer? — Perguntou apavorada a Chapeuzinho Vermelho.
— Não esquenta! Ele nunca é capaz de derrubar esta casa de tijolos! — Disse um porquinho.
— Mas o malvado pode entrar pela chaminé! — lembrou o outro.
Então, o único jeito foi queimar todos os desenhos na lareira. E o lobo nem tentou entrar porque já estava cansado de queimar o bumbum na fogueira. Também não podia se disfarçar de Vovozinha porque ela estava lá dentro (não de sua barriga, mas da casa).
Foi embora... ou foram embora, sei lá! No fim das contas, ninguém ficou sabendo se era um ou se eram dois!

A Galinha Ruiva




Um dia uma galinha ruiva encontrou um grão de trigo.
- Quem me ajuda a plantar este trigo? - perguntou aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu planto sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Logo o trigo começou a brotar e as folhinhas, bem verdinhas, a despontar. O sol brilhou, a chuva caiu e o trigo cresceu e cresceu, até ficar bem alto e maduro.
- Quem me ajuda a colher o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu colho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a debulhar o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu debulho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a levar o trigo ao moinho? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu levo sozinha - disse a galionha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Quando, mais tarde, voltou com a farinha, perguntou:
- Quem me ajuda a assar essa farinha?
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu asso sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. A galinha ruiva assou a farinha e com ela fez um lindo pão.
- Quem quer comer esse pão? - perguntou a galinha.
- Eu quero! - disse o cão.
- Eu quero! - disse o gato.
- Eu quero! - disse o porquinho
- Eu quero! - disse o peru.
- Isso é que não! Sou eu quem vai comer esse pão! - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.